sexta-feira, 12 de maio de 2017

A IMAGEM PESSOAL E O MERCADO DE TRABALHO

Nínguém pode negar a importância que tem a imagem pessoal quando o assunto é competição no mercado de trabalho. Atualmente, com mais de 14 milhões de desempregados no país, as pessoas que pretendem se candidatar a uma vaga, além de ter as melhores qualificações possíveis, necessitam ter uma aparência que consigam agradar aos seus pretensos empregadores.

Veja o artigo abaixo:

Um levantamento realizado pela Universidade do Estado de Michigan, dos EUA, apontou que pessoas consideradas feias pelos colegas têm mais chance de serem tratadas mal no ambiente de trabalho. O estudo feito com 114 funcionários de uma empresa da área da Saúde mostrou que profissionais considerados bonitos são mais bem tratados, mesmo levando em conta fatores como gênero, idade e tempo de trabalho na companhia.

Mas, afinal, a beleza realmente influencia as relações do mundo corporativo? Coincidência ou não, a busca por uma aparência melhor é cada vez maior entre homens e mulheres. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) a venda dos produtos de beleza e higiene cresceu 15,62% em 2012.
Para Marcele Goes, consultora de imagem pessoal e corporativa da Estilo Sob Medida, a boa aparência é construída não só pelos traços faciais e por um corpo saudável, mas sim pelo look como um todo. “Usar roupas que não chamem tanto atenção, mas que demonstrem elegância é recomendável. No caso das mulheres, usar maquiagens leves e ter sempre um cabelo bem arrumado também são detalhes importantes”, indica.

Atraídos pela beleza

A socióloga inglesa Catherine Hakim, autora do livro “Honey money: the power of erotic capital” (Dinheiro doce, o poder do capital erótico), criou um conceito batizado por ela de “capital erótico”. Este conceito leva em conta o charme, a desenvoltura, elegância e sensualidade, além da beleza. Segundo a socióloga, homens com maior “capital erótico” ganham quase 30% a mais que outros com menor capital. Já entre as mulheres, a diferença chega a 20% para as mais atraentes.
“Nós, seres humanos, temos prazer em estar com o belo em geral. Ambientes bonitos e agradáveis nos fazem querem permanecer mais ali. O mesmo acontece com os humanos”, aponta Camila Teixeira, consultora da {fit} consultoria de imagem.
Em áreas de atuação onde lidar diretamente com o público se faz necessário estar bem apresentado, com certeza a beleza e uma boa aparência contam pontos. Estes profissionais geralmente representam a imagem da empresa onde atuam ou até mesmo seus próprios negócios, e a máxima de que “a primeira impressão é a que fica” funciona bastante nesses momentos.
“Acredito que a beleza pode influenciar no sentido de ter uma aparência mais bem composta naturalmente. Não deve superar o talento de um profissional, mas certamente abre portas”, opina Marcele Goes.
Apesar de a beleza ter certa influência no meio empresarial, é importante ressaltar que nada substitui as competências profissionais. Dar muito peso para vestimenta, maquiagens e outros recursos estéticos podem encobrir o que realmente importante para a organização, que é o desempenho de seu funcionários e a entrega de resultados.

REFERÊNCIA

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